advogados

A fama dos advogados, tradicionalmente, não é grande coisa.

São, pelo mundo inteiro, objecto do humor mais sórdido, que não é gratuito.

Diz-se, a brincar, aquilo que não é conveniente dizer a sério.

Tudo por culpa dos próprios advogados.

É claro que há advogados sérios, sabedores e dedicados, mas não são estes que alimentam o anedotário mundial.

São os outros.

Os que só pensam em si e nas sociedades de que são sócios ou empregados.

Na sua promoção pessoal. No seu enriquecimento. Que não olham a meios.
Que gostam de se julgar o centro do mundo.

Que utilizam todos os meios para se promover e arranjam todas as desculpas para os seus peculiares modos de estar na vida.

Aqueles para quem os colegas são, à partida, concorrentes e adversários mesmo antes de os defrontarem nos tribunais.

Que se julgam melhores do que os outros, que tratam com absurda e mal educada arrogância.

É com estes que a Ordem dos Advogados tem de estar alerta.

Sejam quais forem as vestes com que se enfeitem.

E como eles gostam de se enfeitar....

segurança social III

a segurança social é uma conquista que nenhum país europeu se pode permitir destruir.

ou descaracterizar.
ou reduzir a uma caricatura.

foi criada e mantida com base numa forte ideia de solidariedade e só com base nessa ideia poderá manter-se.

querer necessáriamente transformá-la num fundo de pensões obrigatóriamente rentável é absurdo.

terá de ser bem gerida, mas todos temos de ter presente que o melhor destino dos nossos impostos será, se necessário, compensar distorções do sistema de segurança social.

e não comprar submarinos ou outras inutilidades

segurança social III

a segurança social é uma conquista que nenhum país europeu se pode permitir destruir.

ou descaracterizar.
ou reduzir a uma caricatura.

foi criada e mantida com base numa forte ideia de solidariedade e só com base nessa ideia poderá manter-se.

querer necessáriamente transformá-la num fundo de pensões obrigatóriamente rentável é absurdo.

terá de ser bem gerida, mas todos temos de ter presente que o melhor destino dos nossos impostos será, se necessário, compensar distorções do sistema de segurança social.

e não comprar submarinos ou outras inutilidades

segurança social II

A única verdade que se ouve sobre o sistema se gurança social é que terá de ser reorganizado e revitalizado, porque vários governos se apostaram em não lhe prestar a devida atenção e até a descapitalizá-lo.
lembra-se prof Cavaco Silva?

segurança social

A segurança social está, e vai continuar por muito tempo, na ordem do dia.
Sobre ela se diz muita coisa.
Algumas verdades, mas muito mais mentiras.

Não há função do estado que a iniciativa privada não cobiçe.
E de todas as mais cobiçadas são a saúde e a segurança social.
Da saúde já todos sabiamos há muitos anos ser uma verdadeira mina de ouro.
Trata-se de cuidados porque todos estamos dispostos a pagar qualquer preço, dentro dos limites das nossas possibilidades
Perceberam-no muito cedo os médicos e tão rápidamente como eles os investidores.

A segurança social é uma descoberta mais recente

Os investidores perceberam que também ali um filão à espera de que alguém lhe deite a mão, e lançaram os seus perdigueiros para levantar a caça.

O que acabou por complicar mais a vida ao governo do que as verdadeiras dificuldades do sistema.

A partir de agora o governo não só tem que reequilibrar o sistema como tem igualmente de se defender dos ataques dos advogados dos interessados neste novo filão.

Que são eximios na má fé , na mentira e total falta de vergonha.

Se não forem diariamente desmascarados causarão grande perturbação na discussão do futuro do sistema de segurança social estatal, que trabalham para destruir
rapidamente e sem o menor escrupulo

falar ou não falar...

Falar ou não falar do pequeno grupo de pessoas que dão pela alcunha de "grupo parlamentar do CDS", eis a questão.

Pessoalmente acho que eles envergonham qualquer pessoa.

O presidente do Partido. Os militantes mais lúcidos. E , muito especialmente a direita a que chamo "inteligente".

A direita do verdadeiro poder (económico) que permite estes devaneios,e estas incursões bacocas, mas se distancia com prudência, ignorando-os e intimamente os despreza.

Como são poucos não terão muitos amigos. Dos verdadeiros. Daqueles que não gostam de nos ver fazer tristes figuras e são capazes de nos dizer que temos mau hálito.

Vivem, por isso, em circuito fechado, onde todos se consideram bons, sem se aperceberem da realidade.

Quando falam fazem-no para si próprios e para o fantasma de Portas que finge acreditar nos seus rapazes e os vai pastoreando.

E com isto se vai fazendo a história da legislatura

o estado da nação

Sórates sauiu satisfeito do debate sobre o estado da nação.
Com razões de sobra para tanto.
Nestes confrontos parlamentares com a oposição Sócrates continuará a brilhar.
Não pelas suas qualidades , mas pela absoluta falta de qualidade dos seus opositores onde a qualidade é sempre excepção e nunca vem do campo do único partido que pode importuná-lo eleitoralmente, nem dos seus aliados tradicionais.

Chega a parecer impossivel como podem alguns dos parlamentares ter chegado ao hemiciclo. Ouvi-los é a prova dos nove de que alguma coisa está errada no nosso sistema político.
E já não tem emenda.
A democracia tem destas coisas. Precisa, também, de gente sem qualidade para afirmar a sua identidade. Para não parecer elitista.
Mas tanto também é demais!

futebol, ainda

quem tenha lido algum dos meus escritos durante o mundial terá pensado que sou um fanático daqueles que perdem o sono e o apetite por causa do futebol.
que a minha alma tem a cor do eqipumento de uma equipa de futebol.
que sou dos que não perdem um jogo e devoram jornais desportivos.
que quando se fala de futebol deixo de ser capaz de pensar.
nada menos verdadeiro.
não entro num estádio há dezenas de anos
mesmo na TV são raros os jogos que consigo ver até ao fim.
dos jornais desportivos pouco mais leio que os titulos.

o que não descuro é as virtualidades de um fenómeno que é em si próprio uma grande feira onde tudo se encontra, acontece e se vê .
onde todos os nossos defeitos e qualidades estão presentes.
onde, até, o fantástico mundo dos afectos se nos mostra em toda a sua grandeza...e pequenez

o baixar da cortina

(texto escrito no Domingo)

logo acaba,para nós,este mundial.

é o momento de fazer um pequeno balanço do fantástico fenómeno mediático que o enquadrou.
não falamos do jornalismo desportivo , que foi , de mmodo geral, muito atento,imaginativo,generoso e cumpriu a sua missão

referimo-nos aos vários comentadores que, não sendo da àrea desportiva,se sentiram de tal modo desenquadrados, acabaram todos por se atrever,sem excepção, a meter a sua colherada.

uns com elegância, graça, e cavalgando a onda de entusiasmo, e sem receio de entrar por caminhos que não são, habitualmente, os seus.

outros com indisfarçável azedume que lhes retirou o "direito de entrada"

os mais renitentes , esperavam que a festa fosse mais curta e tardaram a atrever-se a escrever sobre o grande circo do mundial a festa do futebol, essse fenómeno "alienante" que lhes não mereceu senão amargas e bacodas criticas .

uns, mais imaginativos, aproveitaram-se de outros temas para falar de futebol

outros, ainda, falaram de futebol para dissertar sobre outras matérias, falando de tudo.

seria interessante, para quem tivesse tempo para isso, fazer uma análise exaustiva dos muitos comentários publicados durante os trinta dias que a festa durou

procurar as motivações.
definir o perfil psicológico dos comentaristas.
ler o que as palavras escondem e não escondem


no fundo este grande grupo de comentadores divide-se em vários sub grupos:
os que gostam de futebol e os que não gostam
os que não se sentem diminuídos por dedicar a sua atenção ao futebol ou a qualquer outro fenómeno tradicionalmente considerado de segundo plano a nível cultural
os que não se sentem senhores de um estatuto que lhes confira qualquer don especial do ponto de vista cultural ou humano e aqueles que julgam que só serão levados a sério de evitarem "futilidades" como objecto da sua atenção
os que têm vergonha , sequer, que se pense que eles podem perder o seu tempo de intectuais especializados em grandes questões (políticas,filosóficas, sociais e outras) e todos os outros

os que gostam de futebol louvaram-no com maior ou menor romantismo.

os que não gostam, venderam-nos textos de filosofia barata sobre alienações, falsas auto estimas,identidade nacional ,hinos, cachecois, bandeiras e outros simbolos lúdicos

que pena que eu tenho de não poder fazer o retrato destes últimos a partir dos seus próprios textos..........

Smokers International Airways

Esta é das boas .

Um empresário Alemão, que não receia arruinar-se, promete criar uma companhia aérea só para fumadores.
O projecto não é muito ambicioso.
Prevê a existência de um único Boeing 747 que se limitará a explorar uma única linha. Dusseldorf-Tóquio.Dez insuportáveis horas de vovo para quem não tem imaginação para mais do que agarrar-se ao cigarrito enquanto espera pela passagem do tempo.
O nosso alemão, Alexander Schoppmann,teve a ideia ,mas falta-lhe tudo o resto.

E o resto são quarenta milhões de euros para pagar às autoridades Alemãs pela emissão da respectiva licença.
Azar dos Távoras.
Lá vão os fumadores com destino a Tóquio a continuar as roer as unhas durante dez longas horas...

Salva-se, assim, da ruína o nosso imaginativo Alexander.

Smokers International Airways

Esta é das boas .

Um empresário Alemão, que não receia arruinar-se, promete criar uma companhia aérea só para fumadores.
O projecto não é muito ambicioso.
Prevê a existência de um único Boeing 747 que se limitará a explorar uma única linha. Dusseldorf-Tóquio.Dez insuportáveis horas de vovo para quem não tem imaginação para mais do que agarrar-se ao cigarrito enquanto espera pela passagem do tempo.
O nosso alemão, Alexander Schoppmann,teve a ideia ,mas falta-lhe tudo o resto.

E o resto são quarenta milhões de euros para pagar às autoridades Alemãs pela emissão da respectiva licença.
Azar dos Távoras.
Lá vão os fumadores com destino a Tóquio a continuar as roer as unhas durante dez longas horas...

Salva-se, assim, da ruína o nosso imaginativo Alexander.