Tuesday, April 25, 2006

VINTE E CINCO "A"

Cavaco Silva acabou há momentos a sua intervenção na sessão comemorativa do 25 A na Assembleia da República.
Descontado o equívoco das palavras, hoje, pela primeira vez na vida fui Cavaquista.

Gostávamos que o PR nunca as esquecesse e fizesse justiça às suas palavras. Transformando-as numa postura futura que produzisse transformações efectivas ao nível da solidariedade e coesão social.
CS centrou as suas palavras na questão da Justiça Social, na problema da exclusão social e nas questões que afectam e afligem os mais desprotegidos.
Não esquecemos que este é , também o discurso da direita, mesmo a mais reaccionária , que não hesita em usá-lo sempre que lhe dá jeito. Mas não sentimos nas palavras de Cavaco a hipocrisia que a direita usa quando ensaia este tipo de estratégia.
Acreditamos que Cavaco tenha interiorizado que o homem não solidário será sempre um ser menor. Um ser sem dimensão ética.
Mas ser solidário implica sacrifícios . Não se resume a palavras nem a esmolas apaziguadorea de consciências em sofrimento
E quando a suposta esquerda (falamos do PS, eviddentemente) já esquece este dever de inclusão dos mais desprotegidos ( e o contraria mesmo, abertamente, como é o caso mais gritante, do ministro da saúde) sabe sempre bem ouvir evocá-lo, seja da boca de quem for.
CS desvalorizou as lutas ideológicas caseiras, que todos sabemos já não passarem, há muito tempo e a nível partidário, de meras manifestações de natureza e indole clubistica. Os Portugueses estão fartos de conversa. De jogos fúteis. Querem ver progresso.
O PR propõs como grande objectivo nacional um grande Plano Nacional para a Inclusão.

Cavaco envergonhou Sócrates e o PS.
Por mais que estes, envergonhados, o aplaudam.
E lançou a confusão no resto das hostes.

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