Wednesday, November 29, 2006

O Papa e Ratzinger

O Papa e o cardeal Ratzinger convivem mal.Mas não deixam de andar juntos.

Bento XVI não consegue fazer esquecer o seu antecessor, Homem dedicado profundamente às questões da fé e aos problemas dos homens.Olhamos para ele e vemos outra pessoa.

Bento XVI lembra-nos mais o velho cardeal Ratzinger, homem de muito poucas simpatias, demasiado terreno para liderar movimentos com a dignidade ue a Igreja Católica pretende para si e para os seu. Uma Igreja preocupada com os homens naquilo que eles têm de mais intimo e pessoal mas também, necessariamente os seus sofrimentos e angústias, o seu abandono e as suas esperanças.

Não foi João XXII que ofendeu os sentimentos do mundo Islâmico.

Como não foi o Papa que esteve em Ratisbona.

Foi o cardeal Ratzinger, em visita a casa.

Também não foi o Papa que um dia disse que a Turquia não deveria ser aceite na Comunidade Europeia.Foi Ratzinger.

E,mais uma vez, não foi o Papa que, contrariando Ratzinger, declarou, na sua chegada à Turquia, que o Vaticano apoia a adesão da Turquia à comunidade.

Foi mais, uma vez, o fantasma que o acompanha para todo o lado e dá pelo nome de Ratzinger.

E que parece mais preocupado com o mundo de Cesar do que com o de Deus.

Que foi Bento XVI fazer à Turquia, para além de se penitenciar dos pecados de Ratzinger?

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