Friday, May 26, 2006

os pobrezinhos

Ou nos enganamos muito ou Cavaco está a caminho de se tornar um novo Guterres sem preocupações executivas. Une-os, agora, um grande amor aos pobrezinhos.

Cavaco,mais lúcido ( e já sem a limitação da ambição), agora do que durante a campanha eleitoral, percebeu que o melhor que tem a fazer é não se misturar com os problemas do governo, para os quais sabe não ter qualquer solução.

Para evitar que comecem , desde já, a ser-lhe pedidas contas e para não ficar prisioneiro em Belém, mudou o nome das presidencias abertas que agora passam a chamar-se "Roteiros para a Inclusão". E aí vai ele.

Primeira grande inovação do PR, que , assim, começa a mostrar ao que vem.
O folclore talvez seja ligeiramente mais discreto ( por enquanto) mas a encenação mantém-se e os resultados serão identicos. O que quer dizer nulos.

Diz Cavaco que a ideia é lançar um repto no sentido de se avaliar o que se pode fazer sem pedir mais verbas ddo orçamento do estado.

Não perca mais tempo. Dizemos-lhe já. Peça esmolas. Porque é isso que ele se prepara para fazer. Cavaco começa pelo fim . A esmolar. Solução desesperada de quem nada tem e de quem não é capaz de resolver o problema. Cavaco esqueceu, depressa demais que não foi para pedir esmolas que foi eleito.
Prometeu muito mais e agora não sabe o que fazer à vida.

Mal por mal vai metamorfosear-se em apóstolo dos desfavorecidos e correr o país a pregar uma ajuda que sempre recusou como 1º ministro e não sabe como ( nem quer )promover como PR.
Já tem o roteiro traçado e a ladaínha preparada.

Verbas do orçamento do estado nunca. Essa são para comprar submarinos e outras inutilidades.
Porque o Estado enjeita os mais desfavorecidos (esse sub produto das políticas Cavaquistas) o PR manda bater à porta dos empresários, da Igreja e de todas as gentes de bom coração.

É um falso Cristianismo encenado por políticos muito pouco cristãos.

Quem pensava que Sampaio era mau e que Cavaco seria diferente vai pasmar com as semelhanças.

Que fariam todos os Cavacos da nossa política se não houve desfavorecidos para apaziguar, com meia dúzia de palavras vazias , a sua má consciência?

È tão simples. Basta dizer que se sentem desconfortados com a pobreza.

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