O Natal dos Nossos Bancos

Há muitos, muitos, anos, o Natal era uma simpática festa de família, em que todos nos reuniamos , para conviver, e incentivar as inocentes fantasias dos mais pequenitos.

Hoje, quase tudo mudou. Até as fantasias dos mais pequenitos são outras.

Mas quem nunca foi, nem vai em fantasias são os bancos.

Que começaram já a comemorar o mais pagão dos natais que há memória . O seu. Com um sorriso de orelha a orelha o muito Cristão Paulo Teixeira Pinto, anunciou o lucro do seu banco no 1º semestre do ano, campeão nacional de lucro dos bancos que ascendeu a trezentos e noventa e cinco milhões de euros A medalha de parata foi para a CGD e a de broze parapara o Santander Totta, que se ficou por uns miseráveis (para a ganância destas instituições....) duzentos e onze milhões de euros.
Resumindo a nossa banca lucrou no 1º semestre deste ano a módica quantia de seis milhões e seiscentos mil euros dia. DIA!

Crise? qual crise? a época é de encher a mula para a banca.

O natal dos bancos não se compadece com fantasias. Nem com o amor ao próximo. O seu natal é dos grandes numeros. E não da das grandes fraternidades. Dinheirinho, dinheirinho e dinheirinho. Juros,comissões e taxas.
Gingle bell, gingle bell..

O pai natal da banca tem a maior das barrigas. Cheia de moedas de ouro.

Que raio! Porque é que esta gente não se esconde, bem escondida, pelo menos no Natal?